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O capital humano é um elemento fundamental para qualquer empresa. Reconhecer e aprimorar as habilidades e conhecimentos dos trabalhadores beneficia diretamente a produtividade. Da mesma forma, sua gestão correta contribui tanto economicamente quanto para o bem-estar das pessoas.
Segundo a OCDE, é “a mistura de aptidões e capacidades inatas das pessoas, bem como a qualificação e aprendizagem que adquirem na educação e na formação”.
Embora o conceito de capital humano seja utilizado no setor empresarial, a verdade é que não tem apenas fins económicos. O desenvolvimento de habilidades e a aquisição de conhecimento contribuem para outros aspectos da vida dos trabalhadores. Entre eles estão melhor educação, vida mais longa e maior participação na comunidade.
Os anos de educação formal são cruciais para a formação do capital humano. A entrega de conhecimento para enfrentar o mundo do trabalho é fundamental para que os jovens tenham um futuro próspero. Se não houver um bom trabalho na educação, tanto as empresas quanto os países serão afetados em seu crescimento.
Em setembro de 2020, o Banco Mundial publicou um Índice de Capital Humano que diagnostica sua realidade em nível global. O relatório observa que 60% das crianças nascidas hoje serão, na melhor das hipóteses, apenas metade da produtividade que poderiam ser se recebessem uma educação completa.
No caso do Brasil, o estudo do Banco Mundial mostra dados pouco animadores. Com pontuação de 0,55, o Brasil está bem abaixo de outros países da região, como Colômbia, Argentina e Chile. Para se ter uma referência, os países que mais investem em capital humano, como Suécia e Finlândia, têm índice de 0,80.
Algumas décadas atrás, o capital humano não tinha a mesma relevância que tem hoje. A globalização mudou o mundo do trabalho e a forma como as pessoas trabalham. A partir disso, o conhecimento é cada vez mais valorizado como fonte de produtividade na empresa.
É aqui que surge o conceito de Economia do Conhecimento, que coloca no centro o investimento no capital humano. Ter ativos tangíveis e boa infraestrutura ajuda na produtividade, mas não é suficiente. Em vez disso, investir em gera novos conhecimentos e idéias que se transformam em produtos e serviços de qualidade.
Aprender a reconhecer e gerir o capital humano é essencial para o crescimento da empresa. Para isso, vários fatores devem ser levados em consideração:
É essencial ter uma comunicação eficiente e transparente dentro da empresa. Diante disso, existem diferentes canais de comunicação que integram melhor os colaboradores. Isso inclui revistas corporativas, plataformas de intranet e boletins informativos.
É fundamental promover uma cultura organizacional que se preocupe com a saúde emocional e mental dos trabalhadores. O seu compromisso com a empresa deve-se em grande parte à motivação que têm no desempenho das suas funções.
Alguns reconhecimentos econômicos para motivar o pessoal são bônus de produção e comissões de vendas. No entanto, existem outros fatores não econômicos que vão além dos incentivos ao desempenho. Isso é conhecido como salário emocional.
O salário emocional refere-se à remuneração não econômica ou não salarial que permite melhorar a gestão do capital humano. Alguns exemplos são: horários flexíveis, folgas por motivos especiais, possibilidade de teletrabalho, benefícios sociais e espaços para descanso e lazer.
Contratar trabalhadores com capital humano prévio é tão importante quanto oferecer treinamento para quem já trabalha na empresa. Identificar o potencial dos colaboradores significa valorizar e reter o talento presente.
Atualmente, existe a necessidade de que os trabalhadores sejam constantemente treinados. A vertiginosa mudança tecnológica exige que o capital humano tenha maior capacidade de adaptação. Isso afeta principalmente pessoas mais velhas que precisam se integrar aos novos tempos. É por isso que os departamentos de recursos humanos devem implementar regularmente planos de treinamento que ajudem todos os funcionários.