Com tanta competitividade no mercado, a tarefa de retenção de talentos não é uma das mais fáceis. Mas, com a integração de ações entre setor de RH e gestores de outras áreas, é possível.
Afinal, o lema de que é preciso atrair e reter apenas clientes já está defasado. Se a empresa não focar também em seu capital humano, não terá consumidores o suficiente para manter o negócio vivo e saudável.
Colaboradores engajados e felizes trabalham melhor e são vitais para o crescimento e o sucesso da organização. Pensando bem, quem é que não gosta de se sentir valorizado?
Para ajudar a implementar ações e políticas de retenção de talentos dentro da sua empresa, este texto traz para você:
Preparado para mudar de vez a gestão de pessoas da companhia? Boa leitura!
Os profissionais que apresentam um desempenho acima da média, valores parecidos com os da empresa e vestem a camisa do time são considerados talentos.
Logo, retenção de talentos reúne práticas e ações que focam em manter esses profissionais na organização a longo prazo, levando em conta a cultura organizacional e os tipos comportamentais de cada colaborador.
E quem tem essa responsabilidade dentro do negócio? A área de Recursos Humanos! É ela quem decidirá quais práticas adotar para valorizar os profissionais e tornar o ambiente de trabalho mais atrativo e motivador.
Dessa forma, quando o planejamento de Recursos Humanos é bem-executado, os colaboradores sentem-se satisfeitos com a empresa e o cargo ocupado.
Mas, é importante estar atento à escolha das ações: elas precisam contemplar toda a diversidade de funcionários, comunicando-se com variados perfis, culturas, necessidades e idades
Por isso, práticas isoladas e feitas sem regularidade não causam efeitos. A retenção de talentos depende de fatores variados e eles precisam ser postos em prática em conjunto.
A importância da retenção de talentos nas organizações é um diferencial competitivo. Por isso, são muitos os benefícios gerados. Veja alguns deles:
Para que a estratégia de retenção de talentos realmente seja um sucesso, a equipe de RH precisa aprender como identificar um talento, certo?
Primeiramente, o setor de Recursos Humanos deve estudar, planejar e adaptar o processo seletivo à nova realidade do mercado e a da empresa. Investir no processo de recrutamento e seleção é essencial. Ele é a porta de entrada para atrair e conhecer bons profissionais.
Deve-se também trabalhar em conjunto com os gestores das áreas para identificar comportamentos, capacidade de adaptação, atitudes de liderança, produtividade e qualidade na entrega de todos os colaboradores.
Ao reconhecer os talentos, deve-se fazer uma avaliação individual de cada um deles e pensar em atividades desafiadoras. A partir da resolução de desafios, uma outra dica é promover esse profissional. Ele precisa ser valorizado e sentir-se peça importante para o sucesso corporativo.
Aprenda mais: Employee Experience: entenda a técnica que fortalece a experiência do colaborador
Como já dissemos mais acima, a retenção de talentos precisa de ações simultâneas e constantes para que dê certo. Afinal, ela só acontecerá se a empresa conseguir engajar seus funcionários e fornecer apoio e espaço para o desenvolvimento profissional.
O processo de manter pessoas na empresa é um desafio que vai muito além de mensagens motivacionais, e-mails e presentinhos em datas comemorativas.
Para que você tenha mais insights sobre as práticas que pode adotar com sua a equipe, separamos abaixo dicas variadas para você aprender como implementar a retenção de talentos na organização.
Bem, antes de reter talento, a empresa precisa contratar um, certo? Por isso, é necessário investir tempo e recursos para planejar com muito cuidado o processo seletivo.
Ao que precisa se atentar nessa primeira fase?
Bons profissionais precisam de espaço para crescer. Se não tiver, eles vão buscar outra empresa que ofereça um plano de carreira consistente.
Todo colaborador precisa saber quais esforços precisa realizar para crescer profissionalmente. Dessa forma, os funcionários conhecem as possibilidades que a empresa oferece e focam ainda mais em sua evolução.
Ou seja, ter um plano de carreira sólido é um dos fatores que mais atraem e retém talentos em uma empresa. Afinal, quem quer trabalhar sem saber aonde pode chegar? O aumento de salário e a promoção de cargos acaba saindo muito mais barato do que ter que substituir um talento.
Além disso, há também a opção da companhia investir em PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) que auxilia o profissional dentro e fora da empresa, contribuindo para a sua evolução. Quanto mais se desenvolvem, mais entregam um trabalho de alta qualidade.
Uma das melhores formas de motivar um funcionário é reconhecer o esforço e a dedicação prestados à empresa.
Gostou do trabalho entregue? Elogie. A empresa tem condições de fazer ainda mais? Ofereça uma bonificação ou um workshop/curso na área.
Sentir-se valorizado é primordial para o colaborador vestir a camisa da organização e desenvolver autoconfiança e motivação.
O reconhecimento também pode ser demonstrado durante algum feedback. Afinal, o método de feedback precisa ser regular e envolver todas as partes da equipe. É nele que o colaborador sabe em qual ponto deve melhorar, recebe elogios pela sua performance e pode opinar sobre os processos da companhia.
Outras formas de descobrir e premiar quem apresenta bom desempenho é por:
Por meio de uma boa comunicação e um olhar atento de líderes e RH, aloque os profissionais de acordo com as suas habilidades técnicas e comportamentais e invista em treinamentos e atualizações profissionais.
Desse modo, ficará mais fácil descobrir e reter talentos, já que o profissional terá espaço para desenvolver melhor o seu trabalho e as suas ideias, mantendo alta produtividade e engajamento.
Além disso, é importante focar na adequada composição das equipes. O ideal é buscar um equilíbrio entre aspectos comportamentais para que aumente a inovação e a entrega do time.
Para o colaborador conseguir manter uma alta performance sem prejudicar sua vida pessoal, é necessário flexibilidade.
Abertura para o diálogo, possibilidade de melhorias em setores e empatia com os problemas físicos e emocionais dos colaboradores são algumas sugestões do que pode ser implementado por líderes e pela equipe de RH.
Ser flexível é entender que o profissional também precisa ter tempo de qualidade com amigos e familiares, equilibrando a vida profissional com a pessoal.
Com certeza você já ouviu alguma história de demissão porque a pessoa não gostava do ambiente de trabalho. Imagina só: o profissional passa mais tempo dentro da empresa do que na sua própria casa. Por isso investir em um ambiente de trabalho saudável é tão importante.
Mais motivos para você investir em um clima organizacional leve e fluido:
Destacamos também a relevância de uma comunicação interna rápida e eficaz, que englobe todos os perfis de funcionários. Para que o trabalho aconteça de forma agradável é preciso que os colaboradores estejam alinhados sobre qualquer acontecimento corporativo.
Leia mais: 5 práticas que podem reduzir o estresse no ambiente de trabalho
Ou seja, não há um manual de instruções pronto para a equipe de RH atrair, descobrir e reter talentos. É necessário conhecer profundamente a cultura da empresa e pensar em estratégias e planejar ações conjuntas e contínuas.
E, claro, contar com todo o suporte e a agilidade que a tecnologia oferece. Sistemas e programas ajudam a armazenar dados e gerar relatórios que permitem um novo olhar sobre o colaborador.
Se você quer aprender ainda mais sobre técnicas e ferramentas para Recursos Humanos, continue acompanhando o nosso blog!